Análise dos 6 Novos Heróis de Deadlock
Mina – A Vampira Gótica Ambiciosa
Mina chega para preencher o papel de carry DPS de alto risco e alta recompensa. Seu dano explosivo e lifesteal inerente (via Love Bites) a destacam entre os assassinos já existentes.
Lore (História de Fundo)
De acordo com a lore in-game, Mina nasceu numa família riquíssima da alta sociedade nova-iorquina e estava de casamento marcado com o herdeiro do império industrial Fairfax. Porém, suas ambições desmoronaram quando seu noivo foi assassinado pouco antes do casamento. Determinados a "cuidar" do futuro da filha, os pais de Mina recorreram ao sobrenatural: contrataram um vampiro ancião para transformá-la e conceder-lhe a vida eterna.Agora uma recém-proclamada criatura da noite, Mina aprende a dominar seus novos poderes vampíricos enquanto navega pela alta sociedade dos vampiros. Ambiciosa como sempre, seu objetivo é se tornar a próxima Viscondessa de Nova York – ninguém menos que a líder vampírica da cidade. Em suma, Mina tem vingança e poder em mente: imortal, influente e pronta para reivindicar o que acredita merecer.
Estilo de Jogo e Habilidades
Nos combates, Mina é o clássico caso de "glass cannon" – altíssimo potencial de dano, porém fragilidade defensiva. Ela atua como uma assassina/carry de longo alcance, capaz de dizimar adversários rapidamente se posicionada corretamente, mas paga caro por erros.Sua habilidade passiva se chama Love Bites, representando sua fome vampírica: a cada vez que Mina causa dano espiritual e elimina um alvo, ela rouba vitalidade e seus poderes ficam mais fortes pelo resto da partida. Ou seja, Mina cresce conforme acumula abates, tornando-se uma ameaça cada vez maior.
Para complementar sua natureza agressiva, ela possui mecânicas de escape – por exemplo, Mina pode se transformar em um enxame de morcegos para fugir de situações perigosas. Essa transformação a torna intangível por instantes, facilitando reposicionamento rápido.
Sua ultimate, apropriadamente batizada de Nox Nostra, libera uma enorme nuvem de morcegos que caça os inimigos próximos e os silencia. Esse enxame sombrio não apenas causa dano como impede que os alvos usem habilidades por um tempo, sendo excelente para iniciar lutas ou finalizar oponentes em fuga.
Em resumo, Mina oferece dano espiritual devastador à distância com rapidez, mas exige timing e posicionamento precisos – afinal, como toda vampira poderosa, ela é mortal porém vulnerável à exposição imprudente.
Aparência e Arquétipo
Mina Ha é uma vampira de visual elegante e sombrio – uma verdadeira "vampira gótica". Em sua arte, Mina aparece pálida, com um casaco escuro e carregando um chamativo guarda-chuva vermelho que também é sua arma. Essa estética aristocrática combina com sua personalidade; Mina exala confiança e sede de poder, remetendo às clássicas vampiras da ficção.Papel no Elenco
Analistas apontam que Mina pode superar alguns dos principais causadores de dano atuais, como Grey Talon e Seven, graças ao seu potencial de escala durante as partidas. Com sua mecânica única de crescer em poder conforme elimina inimigos, ela tem tudo para se tornar uma carry vital nas composições – uma personagem que, se bem alimentada de abates, permanece relevante no mapa por mais tempo graças à sustenção vampírica de seu kit.Nas mãos de jogadores habilidosos, Mina pode "carregar" o time, desde que estes gerenciem bem sua natureza frágil. Espere vê-la ocupando posições de DPS principal, rivalizando com outros heróis de altíssimo dano, porém sempre precisando do suporte do time para brilhar sem ser eliminada cedo.
Seu acréscimo ao elenco adiciona um arquétipo amado por muitos (a vampira) e reforça o conjunto de assassinos do jogo com uma opção temática e mecanicamente diferenciada.
Billy – O Demônio Bode Punk Caótico
Billy acrescenta ao elenco de Deadlock um frontliner agressivo e disruptivo, ampliando as opções de "tanques iniciadores" do jogo. Até então, heróis como Infernus ou Warden já cumpriam papéis de linha de frente e controle; Billy chega para cumprir função semelhante, porém com mobilidade e agressividade ainda maiores.
Lore (História de Fundo)
A história detalhada de Billy ainda não foi revelada, mas pelas interações e referências já divulgadas dá para montar um pano de fundo. Ele é frequentemente chamado de "anarquista" e "cabeça de bode" pelos outros personagens, indicando sua fama de arruaceiro.Há indícios de que Billy possa ter sido algum tipo de agitador de rua ou membro de gangue que, por envolvimento com magia do caos ou maldições, acabou assumindo uma forma bestial. Uma curiosidade é que seu taco de baseball tem nome próprio, Biquette, que significa "cabra jovem" em francês, uma referência a uma cabra de verdade famosa por frequentar shows de punk rock. Isso reforça a ideia de que Billy transitava na cena underground punk antes (e depois) de virar literalmente um bode.
Em essência, a lore de Billy o pinta como um pária violento e irreverente, tocando o terror pelas ruas da Cursed Apple sem respeito algum pelas regras. Seja qual for sua origem (demoníaca ou fruto de algum experimento maluco), Billy hoje existe para causar caos. Ele não tem planos grandiosos de dominação, apenas quer ver o circo pegar fogo, derrubando qualquer um que cruze seu caminho.
Estilo de Jogo e Habilidades
No campo de batalha, Billy é um lutador de curto alcance extremamente agressivo, especializado em controle de grupo e investidas corpo a corpo. Pense nele como um "wrecking ball" (bola demolidora), entra no meio da equipe inimiga batendo e lançando todos pelos ares. Seu kit reflete bem isso.- Bashdown: Billy esmaga o taco no chão com força, gerando uma onda de choque que arremessa os inimigos próximos para cima. Excelente abertura de combate, pois desestabiliza vários oponentes de uma vez.
- Rising Ram: faz jus ao nome ("carneiro investidor"). Billy baixa a cabeça e dispara para frente, acertando e jogando o alvo para o alto junto com ele. Serve tanto para iniciar quanto para perseguir inimigos em fuga.
- Blasted: Billy dá um gole na sua garrafa "especial" e fica turbinado, ganhando velocidade de movimento e fortalecendo seus próximos ataques corpo a corpo. Enquanto está nesse estado bêbado/enfurecido, cada porrada que conecta coleta munição para sua arma, recarregando seu taco/escopeta conforme bate nos outros.
- Ultimate – Chain Gang: Billy lança uma corrente que agarra inimigos e os arrasta de volta para perto do bode. É praticamente um hook estilo Scorpion do Mortal Kombat, "Get over here!", impedindo que as presas fujam do massacre.
Com essa combinação de puxão, saltos e golpes de área, Billy pode engajar múltiplos oponentes e mantê-los atordoados enquanto distribui dano. Um detalhe saboroso: uma de suas falas icônicas ao entrar em combate é "Tá olhando o quê, otário?", ilustrando bem sua atitude provocadora. Jogar com Billy significa nunca recuar de um desafio. Ele literalmente não conhece a palavra "fuga". A cada investida, seu objetivo é atropelar a formação inimiga, quebrando linhas de defesa com muita pancadaria e CC.
Aparência e Arquétipo
Billy, conhecido como "Billy the Goat", é literalmente um demônio bode punk rocker. Visualmente, ele chama atenção imediatamente por sua cabeça de bode de olhos brilhantes, combinada a uma jaqueta de couro cheia de spikes e um taco de baseball cravejado de pregos nas mãos. A estética de Billy mistura o grotesco demoníaco com a subcultura punk, imaginem um fauno infernal saído de um mosh pit.Essa figura bizarra e agressiva representa bem seu arquétipo: Billy é furioso, anárquico e imprevisível, a personificação do caos nas ruas de Deadlock. O próprio texto oficial o descreve como "uma bola de raiva em brasa, furioso só de pensar em… seja lá o que for". Ele odeia qualquer símbolo de autoridade, policiais, regulações de magia, ou até um atendimento ruim na lanchonete, tudo é motivo para sua fúria incendiária segundo as falas humorísticas do jogo.
Ah, e ninguém sabe ao certo como ele acabou com cabeça de bode. "Não pergunte a ele como conseguiu essa cabeça", provocam os desenvolvedores. Mistério à parte, Billy traz uma dose de humor negro e rebeldia ao elenco, claramente posicionado como o "punk" anti-herói de Deadlock.
Papel no elenco
Seu conjunto único de movimentos, especialmente com o gap closer do Rising Ram e o knock-up em área do Bashdown, o posiciona como um bruiser (lutador) capaz de bagunçar as formações inimigas como nenhum outro. Analistas comparam o potencial de Billy ao de Warden e Infernus, mas destacam que o bode punk oferece mais velocidade e imprevisibilidade na linha de frente.
Ele pode servir de iniciador principal, abrindo caminho para o time com seus efeitos de crowd control, ou até mesmo de "anti-carry", caçando adversários vulneráveis no meio do caos. Billy também deve agradar players que gostam de um estilo melee brawler desenfreado, daqueles que pulam sem medo no meio de três inimigos confiando em suas habilidades de derrubar todo mundo.
Em resumo, Billy expande o elenco de tanques/ofensores com uma opção extremamente divertida (e barulhenta) de se jogar, e bastante incômoda de enfrentar caso você seja do time oposto. Prepare-se para ver esse bode enfurecido destruindo estruturas e puxando briga em cada esquina do mapa.
Paige – A Feiticeira dos Livros
Paige tem tudo para ocupar o lugar de suporte invocadora, um arquétipo inédito em Deadlock até então. Sua presença deve expandir as formas de controle de mapa e auxílio à equipe, oferecendo algo bem distinto dos suportes focados em cura ou dos tanks tradicionais.
Lore (História de Fundo)
A história de fundo de Paige é, até o momento, um enigma. A Valve manteve segredo sobre sua origem e motivações, talvez intencionalmente para revelar via eventos dentro do jogo. O que podemos inferir é que Paige tem um amor profundo por livros e histórias, e em algum momento descobriu como canalizar as lendas e criaturas das páginas para a realidade.
Seja ela uma bibliotecária de profissão, uma estudante de magia ou guardiã de algum grimório amaldiçoado, ainda não se sabe. Fato é que Paige carrega consigo um tomo chamado "Chapter’s End" (Fim do Capítulo), possivelmente o artefato de onde extrai seu poder. Sua personalidade, pelas conversas vazadas entre personagens, parece ser curiosa e talvez tímida. Há menção de diálogos dela com a criminosa Vyper onde Paige mostra fascínio por histórias e conhecimento.
Sem informações oficiais de eventos passados, o lore atual de Paige é definido apenas pelo conceito: ela é uma conjuradora que literalmente transforma ficção em realidade. Podemos esperar que no futuro Deadlock revele mais sobre como Paige adquiriu esse dom (quem sabe um pacto com um espírito literário, ou herança de família?). Por ora, o que se sabe é que Paige é guiada pelo intelecto e imaginação, uma heroína movida a conhecimento, explorando o poder das palavras e da fantasia em meio ao caos urbano de Deadlock.
Estilo de Jogo e Habilidades
Paige destaca-se por ser possivelmente o primeiro herói de invocação/suporte de Deadlock. Enquanto outros personagens lutam diretamente, Paige faz uso de magia contida em livros para invocar criaturas, objetos e efeitos no campo de batalha.
Embora a Valve ainda não tenha revelado oficialmente as habilidades de Paige, vazamentos e datamines já deram boas pistas do que ela poderá fazer. De acordo com informações extraoficiais, Paige terá um kit híbrido de suporte e controle de área, com fortes elementos de invocação (summoner).
Modelos 3D preliminares encontrados nos arquivos do jogo sugerem que ela consegue conjurar um dragão, um cavaleiro montado num cavalo, uma espada e escudo voadores e até uma pilha de rochas como parte de suas habilidades. Soa como se Paige pudesse folhear diferentes livros de histórias, de fantasia medieval a contos de fadas, e trazer à vida personagens e objetos dessas narrativas para lutar ao seu lado.
Por exemplo, inspirando-se em lendas arturianas, evocar um cavaleiro espectral que avança contra os inimigos, provavelmente derrubando-os no caminho; ou invocar um dragão de papel que cospe fogo espiritual. Também se fala que ela terá feitiços protetores: um dos poderes vazados envolve conceder um escudo mágico a um aliado, bloqueando projéteis e até aparando ataques corpo a corpo enquanto o escudo durar. Outro possível feitiço é lançar magia de área que desacelera inimigos e depois detona causando dano e imobilizando aqueles que não saírem a tempo.
Isso reflete bem o estilo de Paige: controle de terreno e auxílio ao time, em vez de dano direto. É provável que Paige possa posicionar suas invocações estrategicamente. A "pilha de rochas", por exemplo, talvez sirva como barricada temporária, alterando o cenário da luta (um conceito de terraforming que seria novidade no jogo).
De modo geral, espere que Paige não lute com armas convencionais nem tenha alto DPS sozinha. Em vez disso, ela orquestra o combate indiretamente através de tudo que sai de seus livros encantados. Essa abordagem demanda inteligência situacional do jogador. Quase como um "conjurador de RTS dentro do shooter", ela terá que escolher bem quais entidades invocar e onde posicioná-las para beneficiar o time e prejudicar o adversário.
Vale lembrar que, por enquanto, boa parte dessas habilidades de Paige são projeções baseadas em dados vazados. A comunidade está ansiosa para ver como exatamente essas mecânicas vão funcionar in-game, dada a originalidade da proposta de "dar vida aos livros". Sem dúvida, Paige carrega um alto potencial de lore (afinal, cada habilidade dela é uma referência literária ambulante) e também de impacto tático.
Aparência e Arquétipo
Paige representa aquele tipo de personagem que une o estereótipo de "bookworm" (rato de biblioteca) com poderes mágicos incríveis. Seu visual exato ainda não foi 100% divulgado, mas tudo indica que ela é uma jovem maga de aparência intelectual, possivelmente com óculos, carregando tomos e grimórios antigos como armas. Imagine uma bibliotecária arcana: aparentemente frágil e estudiosa, mas capaz de evocar criaturas e feitiços das páginas de seus livros.A própria Valve se referiu a Paige como "uma lutadora mística que consegue dar vida aos livros". Esse arquétipo de invocadora literária a torna única no elenco atual. Em vez de força física ou reflexos sobrenaturais, Paige personifica conhecimento e criatividade arcana. Sua estética provavelmente envolverá roupas vitorianas ou colegiais, sempre com um livro em mãos e magia cintilando ao seu redor.
Papel no elenco
Com criaturas e objetos conjurados, Paige pode dominar zonas específicas do campo, criando pressão constante sobre os oponentes. Analistas sugerem que ela poderá redefinir o meta de controle de terreno, quase como se trouxesse elementos de um MOBA clássico para dentro do shooter, com minions, escudos e obstáculos a mais para o inimigo lidar.
Além disso, se suas habilidades fornecerem barreiras e buffs, ela será valiosa protegendo aliados chave. Imagine garantir que o carry do time sobreviva a uma investida graças a um escudo literário, ou bloquear uma rota de fuga inimiga com uma parede de rochas.
Em composições, Paige deve sinergizar bem com heróis defensivos e "petistas" (que travam pontos), potenciando formações mais cadenciadas e baseadas em objetivos. Por outro lado, pode ser contrária a táticas puramente agressivas, já que seu estilo demanda preparo e posicionamento prévio.
De qualquer forma, Paige trará uma dinâmica de summoner à Deadlock, semelhante a campeões invocadores de outros MOBAs, algo comparável a um Yorick (League of Legends) ou aos summoners de jogos RPG. Para os jogadores brasileiros que curtem estratégia e sempre quiseram "spawnar" criaturas no meio do shooter, ela promete ser uma escolha empolgante.
Em resumo, Paige preenche uma lacuna no elenco ao introduzir o arquétipo de suporte de controle/invocação, aumentando a diversidade de estilos de jogo e proporcionando novas estratégias de equipe baseadas em spawnar aliados temporários e manipular o ambiente. Será interessante ver como ela se sai contra assassinos rápidos, possivelmente precisará de proteção, mas em mãos habilidosas Paige pode transformar a batalha em um verdadeiro conto de fantasia, no qual seu time escreve o final feliz.
The Doorman – Mestre dos Portais
The Doorman chega para preencher o papel de um Suporte/Controlador único, focado em mobilidade global e controle de inimigos. Seu conjunto de habilidades promete adicionar profundidade tática ao jogo, possivelmente alterando a forma como times rotacionam e se posicionam.
Lore (História de Fundo)
Pelos poucos detalhes divulgados e falas dentro do jogo, já podemos montar um rascunho de lore para The Doorman. Ele é, ao que tudo indica, o fiel porteiro do antigo Baroness Hotel, um estabelecimento tradicional nas ruas de Manhattan (Cursed Apple). Trabalha lá há décadas, sempre impecável e solícito com os hóspedes... só que o Baroness Hotel tem seus segredos.Há referências in-game a um prédio chamado Baroness próximo à lane Azul, e teorias de fãs ligam esse local ao Doorman. Possivelmente, o hotel foi palco de eventos macabros no passado, e The Doorman está ligado a eles. Pode ser um fantasma que assombra o edifício, ou um mortal que fez um pacto para proteger o local a qualquer custo.
O trecho oficial sugere que ele lida com os medos e fraquezas de quem enfrenta. Durante seu ultimate, o Doorman provoca inimigos mencionando seus traumas pessoais. Isso dá a entender que ele conhece profundamente as pessoas, quase onisciente em seu papel de observador do saguão do hotel.
Uma pista interessante: a Valve revelou no Discord que o dublador do Doorman é um ator de teatro em seu primeiro papel em jogos, o que combina com o tom teatral e intimidador do personagem. Em diálogos vazados, o Doorman mantém a polidez mesmo ao ameaçar: para Billy (o bode punk), ele diz "Billy, eu aproveitaria esse tempo para confrontar seus demônios interiores..." durante sua ultimate, sugerindo que ele tranca Billy numa espécie de purgatório mental.
Isso reforça a ideia de que The Doorman é um guardião de terrores psicológicos, possivelmente punindo "hóspedes indesejados" que causam caos na cidade. Resumindo, a lore de The Doorman se constrói em torno do Baroness Hotel e do papel dele de zelador paranormal. Ele mantém a ordem e "leva somente os convidados mais especiais para uma viagem inesquecível ao Hotel". O que acontece nessa viagem? Nada agradável, com certeza.
Em termos de aliança, não está claro se The Doorman é do bem ou vilão. Mas dado que ele aterroriza criminosos como Billy, talvez atue como um anti-herói que quer restaurar a paz em Manhattan à sua maneira. Uma coisa é certa: há muito mais nele do que sua aparência servil deixa transparecer.
Estilo de Jogo e Habilidades
The Doorman introduz mecânicas inéditas em Deadlock, girando em torno de teletransporte, controle de espaço e manipulação mental. Seu kit de habilidades parece inspirado na franquia Portal da própria Valve. Não por acaso, a Valve confirmou que ele possui um portal laranja e um azul conectados entre si em referência direta ao jogo Portal.- Call Bell (Sino Chamador): O Doorman toca o sininho de recepção que ele carrega, emitindo um som agudo. Esse som desorienta os inimigos ao redor, atordoando ou confundindo-os brevemente. Imagine ele dizendo "Um momento, por favor" e ding! Os adversários cambaleiam. É uma ótima habilidade de utilidade para interromper investidas e criar abertura para sua equipe atacar ou recuar.
- Luggage Cart (Carrinho de Bagagens): Com toda a elegância, o Doorman arremessa um carrinho de malas desgovernado pelo campo. O carrinho corre em linha reta, empurrando os inimigos para o lado e os derrubando se forem atingidos. Ao parar, ele derruba um monte de malas que forma temporariamente uma barreira de bagagem no chão. Essa habilidade serve para dispersar formações e também criar cobertura ou bloquear passagem. É ao mesmo tempo ofensiva e defensiva, permitindo jogadas criativas, como empurrar inimigos para fora de um ponto de controle ou fechar uma rota de fuga.
- Doorway (Portal): A assinatura do Doorman. Ele coloca no chão uma porta espectral e, ao ativar novamente, coloca a segunda porta, conectando magicamente a primeira à segunda. Assim que as duas portas estão linkadas, qualquer herói que entrar por uma sai instantaneamente pela outra, atravessando distâncias que normalmente levariam tempo no mapa. Funciona como os portais de Portal: atravessa jogadores, mas não projéteis. O truque é que, se o Doorman não colocar a segunda porta em até 5 segundos, a primeira desaparece e entra em recarga. Usos táticos: criar uma porta atrás do time inimigo e outra na frente do seu time para flanquear, ou abrir rotas de fuga. É uma habilidade de alta criatividade, inédita em Deadlock.
- Ultimate – Trip to The Baroness (Viagem ao Hotel Baroness): O golpe final do Doorman é arrepiante. Ele teleporta um inimigo específico para um corredor fantasma do Hotel, um espaço de pesadelo onde o alvo fica preso temporariamente enfrentando seus medos. Na prática, o inimigo desaparece do mapa real e aparece numa arena especial (um corredor de hotel escuro com um elevador ao fundo). O Doorman interage psicologicamente com ele, soltando frases provocativas personalizadas conforme o herói que estiver preso. Cada personagem tem um diálogo especial, geralmente cutucando alguma fraqueza ou trauma. Há rumores de que só há um caminho estreito até a porta do elevador e se o inimigo cair, ele volta para o mapa ferido. É um banimento one-target super original: remove um adversário da teamfight momentaneamente e ainda o assusta psicologicamente.
Em resumo, The Doorman possui um kit focado em crowd control e utilidade, ao invés de dano bruto. Ele desorienta, empurra, teleporta e remove inimigos do campo. Jogar com ele será mais estratégico do que mecânico. Posicionar portais criativamente, coordenar ult com a equipe e usar o carrinho e sino nos momentos certos serão fatores decisivos. Os desenvolvedores já disseram que suas habilidades de portal oferecem possibilidades táticas nunca antes vistas em Deadlock, então espera-se um impacto grande no estilo das partidas.
Aparência e Arquétipo
"Ele é educado, ele é prestativo, mas o humilde Porteiro do Hotel Baroness é mais do que aparenta..." foi assim que a Valve apresentou The Doorman. Este novo herói encarna o arquétipo do gentleman misterioso com um lado oculto assustador.Visualmente, imagina-se The Doorman como um senhor elegante trajando o uniforme clássico de porteiro de hotel de luxo: terno impecável, luvas brancas, quepe e um pequeno sino de chamada na mão. Sua postura é impecável, sempre reto e fazendo reverências polidas. Contudo, por trás do sorriso cortês, há algo de sinistro, talvez olhos com um brilho sobrenatural ou uma aura espectral sutil.
O Doorman é descrito como "apropriadamente polido, porém com segundas intenções". Sua frase de efeito no jogo é "Always at your service" ("Sempre ao seu dispor"), mas muitos já perceberam que há ironia aí. Arquétipo: pense nele como um espírito guardião de um hotel mal-assombrado ou um mordomo fantasma. É um personagem refinado, quase paternal com os aliados, mas impiedosamente travesso com os inimigos.
Ele personifica a ideia de um anfitrião que pode ser tanto acolhedor quanto aterrorizante. O Doorman traz para Deadlock aquela vibe de histórias de horror clássicas onde um funcionário de hotel ou casa senhorial é, na verdade, um poderoso ser sobrenatural controlando o recinto. Em suma, The Doorman é o porteiro que abre portas, às vezes literalmente portais dimensionais, e prende inimigos em seus próprios pesadelos.
Papel no elenco
Até então, Deadlock não tinha nenhum mecanismo de teleporte instantâneo entre pontos do mapa. Com The Doorman no time, abre-se a possibilidade de flanqueamentos surpreendentes, fugas milagrosas e engajamentos inesperados, tudo graças às portas dimensionais. Isso pode sacudir bastante o meta, imagine combinações como levar um tanque inteiro através de um portal direto no meio do time inimigo.No aspecto de controle, o Doorman também agrega muito: seu Call Bell e Luggage Cart dão ferramentas extras para interromper ultimates inimigas ou separar adversários agrupados. É uma forma de suporte que lembra um pouco personagens de Overwatch como Symmetra (pelos teleports) ou até um herói de Dota que bane temporariamente inimigos, mas nenhum herói atual de Deadlock fazia algo parecido.
Por isso, é esperado que The Doorman exija trabalho em equipe. Seus portais podem ser usados contra o próprio time se mal posicionados, e seu ultimate só faz sentido se houver acompanhamento. Mas para jogadores que gostam de protagonizar jogadas inteligentes e apoio calculado, ele será uma escolha perfeita.
Em suma, The Doorman adiciona profundidade estratégica e surpresa ao elenco, possivelmente se tornando um dos picks mais impactantes no cenário competitivo se suas habilidades forem bem dominadas.
Victor – O Monstro Indomável
Victor se encaixará no elenco como mais uma opção de tanque principal, possivelmente o mais resistente de todos. Deadlock já dispõe de alguns personagens durões (Kelvin, Abrams, etc.), mas Victor promete ser o ápice da resiliência e força física.
Lore (História de Fundo)
Quase nada foi revelado oficialmente sobre a origem de Victor. O nome comum contrasta com sua natureza bestial, levantando teorias de que ele possa ter sido um humano chamado Victor transformado em monstro, ou uma criação nomeada por seu criador.Alguns fãs acreditam que ele seja resultado de experimentos genéticos ou cibernéticos conduzidos pelas corporações do universo Deadlock (talvez até envolvido com a Fairfax Industries mencionada na história de Mina). Outra hipótese é que Victor seja um produto militar, tipo um supersoldado que deu errado e virou essa coisa incontrolável.
Vale notar que Deadlock já possui heróis cientistas e experimentos (como Pocket, Sinclair), então Victor pode estar ligado a eles. De concreto, o apelido "monstro indomável" indica que ele provavelmente escapou de controle de quem quer que tentasse contê-lo. Ou seja, Victor está à solta, seguindo instintos ou alguma raiva programada.
Talvez seu enredo seja uma busca por liberdade ou vingança contra quem o criou. Até termos lore oficial, o importante é: Victor é movido pela selvageria. Ele não fala muito (provavelmente ruge ou grunhe), deixa as ações falarem por si: esmagando inimigos e rompendo barreiras.
Estilo de Jogo e Habilidades
Embora os detalhes técnicos das habilidades de Victor ainda não tenham sido revelados, dá para prever o básico: ele será um tanque bruto, focado em avanço e dano corpo a corpo.Espere que Victor tenha muita vida, alta resistência e talvez regeneração, atributos que o fazem difícil de matar. Habilidades prováveis incluem:
- Investidas devastadoras, onde ele carrega para frente ignorando crowd control (afinal "não pode ser parado").
- Golpes de área pesados, usando braços, garras ou uma arma gigante para varrer vários inimigos de uma vez.
- Algum mecanismo de fúria crescente, onde conforme apanhe, ele fique mais forte ou mais rápido.
Se a referência a Frankenstein fizer sentido, talvez Victor tenha componente elétrico (um ataque de choque, já que Frankenstein foi animado por relâmpago). Também é possível que ele possua uma habilidade de mitigação, como endurecer o corpo para reduzir dano ou ficar imune por breves instantes, permitindo atravessar linhas inimigas ileso.
Victor provavelmente não terá mobilidade alta (diferente de Billy, por exemplo). Em vez disso, seu forte é aguentar e retribuir dano massivo. Ele pode ter uma ultimate do tipo "Modo Berserk", onde se torna virtualmente imortal por alguns segundos ou causa dano extra conforme perde vida, algo que incentive ir para cima sem medo.
Em suma, o estilo de Victor será simples e eficiente: entrar na briga de frente, atrair o fogo inimigo e causar estragos com força bruta. Vai ser aquele personagem que lidera o avanço do time, abrindo espaço na bala ou na porrada.
Aparência e Arquétipo
Victor é mencionado como "o monstro que não pode ser parado", e isso resume bem seu arquétipo. Visualmente, ainda não vimos Victor em detalhes, mas a comunidade especula que ele pode ser uma criatura de aparência brutal, talvez inspirada no Frankenstein clássico (inclusive pelo nome "Victor", referência ao Dr. Victor Frankenstein, ou ironicamente ao próprio monstro).Podemos esperar um ser corpulento, musculoso, coberto de cicatrizes ou placas, possivelmente com elementos de diferentes animais ou máquinas fundidos, se for um experimento. Em Deadlock há espaço para monstros e demônios (vide Abrams, Infernus), então Victor deve se encaixar como uma besta de laboratório ou um mutante de guerra.
Seu arquétipo é claramente o de "juggernaut": um colosso que avança sem ser detido, esmagando tudo à frente. Pense nele como o equivalente a um tanque pesado: passos firmes, talvez usando trajes reforçados ou tendo pele blindada. A palavra "indomável" sugere que Victor pode aguentar quantidades insanas de dano sem cair, fazendo jus à figura de um monstro imparável.
Papel no elenco
Se comparado a outros jogos, ele seria o "Reinhardt" ou "Juggernaut", alguém para estar à frente do time empunhando o escudo metafórico. Pela descrição, ele deve absorver disparos e habilidades inimigas sem sucumbir, permitindo que seus aliados atuem atrás dele. Isso adiciona valor principalmente em comps voltadas a avanço objetivo.Na escala de velocidade x defesa, Victor fica totalmente no extremo da defesa. Analistas sugerem que ele será "capaz de comer dano e distribuí-lo de volta de forma igualmente agressiva", indicando alto impacto nos dois sentidos: ofensivo e defensivo.
Em termos de meta, Victor poderá rivalizar com outros tanques dependendo de suas utilidades. Se ele vier apenas com stats brutos, talvez seja um contra-pick quando precisar de pura dureza. Mas se trouxer alguma mecânica extra (como aura de medo ou lentidão em inimigos próximos), aí se torna escolha forte para controlar espaços.
De qualquer forma, sua chegada aumenta a profundidade do pool de "shield heroes" em Deadlock. Times poderão optar por Victor quando precisarem de um frontliner imparável para liderar investidas ou para segurar uma posição quase sozinho.
Os jogadores brasileiros que curtem jogar de tanque certamente vão querer experimentar ser esse "monstrão". Afinal, quem não quer marchar pelo mapa sem que nada consiga te deter? Victor traz essa fantasia de poder: ser o colosso invencível em meio ao caos. Cabe ver se ele realmente honrará o título de indomável, mas se a lore e o hype forem indicativos, derrubar Victor será um desafio e tanto para qualquer oponente.
Drifter – O Andarilho Sinistro
Drifter trará ao elenco de Deadlock o arquétipo do assassino "janitor", aquele que limpa as sobras, com um viés snowball extremo. Até agora, nenhum herói tinha uma penalidade direta por não conseguir kills. Isso torna Drifter um campeão de alto risco e alta recompensa.
Lore (História de Fundo)
A história de Drifter ainda é um vazio quase completo, deliberadamente, já que ele talvez seja concebido para ser enigmático. O pouco que se sabe é seu comportamento: ele vaga pelas ruas causando medo e aproveitando-se dos vulneráveis.Não se menciona afiliação, então presumimos que Drifter atua sozinho. Uma possibilidade é que Drifter seja um produto colateral da criminalidade e magia em Nova York: um jovem que adquiriu poderes sombrios (quem sabe um pacto demoníaco ou contágio vampírico) e sucumbiu a eles, tornando-se um monstro.
"Terroriza a cidade" implica que suas ações chamam atenção. Talvez ele seja um serial killer infame nos noticiários do universo Deadlock, à la Jack, o Estripador moderno, mas com habilidades além do humano. Outra linha de especulação: Drifter poderia ser um devorador de almas ou energia vital, precisando matar para não enfraquecer. Isso o colocaria como uma espécie de vampiro alternativo (em contraste à refinada Mina, Drifter seria uma versão mais "de rua", descontrolada).
Até termos confirmações, podemos dizer que a motivação de Drifter parece ser fome e violência pelo prazer. Ele caça por instinto ou desejo, não por alguma causa nobre. Provavelmente tem um histórico trágico, talvez rejeitado pela sociedade ou marcado por perdas que o deixaram insensível.
De concreto mesmo, apenas sabemos que ninguém se sente seguro quando Drifter está à solta. Ele é aquele tipo de lenda urbana viva que gangues e cidadãos comuns temem igualmente. No folclore de Deadlock, Drifter pode se tornar "o homem do saco" que os personagens citam: "Cuidado ao andar sozinho… senão o Drifter vai te pegar." E pelo visto, ele pega mesmo.
Estilo de Jogo e Habilidades
Drifter introduz mecânicas de caçador/executor diferentes do típico assassino. Ao contrário de Mina, que tem dano explosivo constante, Drifter parece depender de um sistema de saciedade e fome para manter sua força.- Passiva – Rastreamento: Drifter consegue enxergar um rastro ou trilha atrás de inimigos que estejam com pouca saúde, facilitando que ele siga esses alvos feridos e finalize o abate. Em outras palavras, nenhum inimigo consegue escapar sangrando.
- Estado de Fome/Saciedade: quando Drifter elimina alvos e "sacia" sua fome, ele recebe atributos bônus, ficando mais forte e veloz, tornando-se um predador ainda mais letal. Porém, se passar muito tempo sem conseguir matar, ele sofre penalidades de dano e estamina, enfraquecendo consideravelmente.
Essa dinâmica cria um gameplay bola de neve (snowball): Drifter começa talvez mediano, mas se engata uma sequência de eliminações, entra num modo imparável. Por outro lado, se o time inimigo jogar seguro e negar kills a ele, Drifter fica debilitado, quase um peso morto temporariamente. É literalmente "matar ou morrer" para esse herói.
Sobre as habilidades ativas específicas, ainda há poucas informações. É provável que ele tenha:
- Algum tipo de dash curto ou teleport, combinando com a ideia de caçador.
- Um ataque de execução, que causa grande dano em inimigos abaixo de certa vida, sinergizando com sua passiva de rastro.
- Alguma mecânica de reset ou cura ao matar, reforçando o efeito bola de neve.
Em geral, imagina-se Drifter lutando com armas de médio alcance ou corpo a corpo, possivelmente facas, lâminas ou até garras sombrias. Se for sobrenatural literal, pode até conjurar mordidas vampíricas.
O importante é: Drifter é feito para finalizar. Ele não deve se sair tão bem iniciando lutas grandes ou trocando por muito tempo. Seu ideal é pegar inimigos isolados ou limpar os feridos após uma teamfight. O sentimento ao enfrentá-lo deve ser desesperador: você escapa por pouco de uma luta com pouca vida, e de repente vê um brilho vermelho nos seus calcanhares. É Drifter vindo terminar o serviço.
Aparência e Arquétipo
Drifter é descrito como "um misterioso vagante que aterroriza a cidade". A primeira imagem que vem à mente é de um forasteiro de jaqueta longa e olhar perturbador, perambulando pelos becos escuros.Ele é jovem, talvez um rapaz de olhos vermelhos brilhantes e expressão impassível. O PC Gamer chegou a chamá-lo de "red-eyed lad" (garoto de olhos vermelhos) um tanto "desconcertante". Esse detalhe dos olhos rubros sugere uma natureza possivelmente sobrenatural, ou ao menos sede de sangue.
O arquétipo de Drifter é o do assassino nômade, aquele personagem que aparece do nada, causa o caos e desaparece na noite. Pense nele quase como um serial killer sobre-humano ou um espírito vingativo das estradas. Sua roupa deve ser funcional e meio surrada (ele "drifta" de um lugar para outro, sem casa fixa). Talvez use um capuz ou chapéu baixo ocultando parte do rosto, mas com os olhos brilhantes revelando sua presença assustadora.
Ele não ostenta simbologia de facções nem uniformes. Drifter é um lobo solitário, nem mocinho nem vilão declarado, simplesmente um agente do terror urbano. Em suma, visual sombrio, minimalista, com forte aura maligna. Arquétipo similar em outros universos seria algo como um anti-herói demoníaco estilo Alucard (Hellsing) ou um justiceiro fantasma tipo Ghost Rider (mas sem moto). Porém, pelo que se indica, Drifter não tem a moral do justiceiro. Ele está mais para um predador mesmo, caçando os mais fracos sem remorso.
Papel no elenco
No meta, podemos compará-lo a campeões de MOBAs que ficam fortes com stacks de abates (como Mejai’s Soulstealer no LoL ou a ultimate do Snowball em Heroes of the Storm). Se um jogador habilidoso engatar abates com Drifter, ele poderá se tornar a maior ameaça do campo no late game, atropelando quem encontrar. Em contrapartida, times que souberem negar sua progressão poderão puni-lo duramente.Isso insere um elemento novo de estratégia: enfrentar Drifter exigirá atenção ao ritmo de combate. Será sábio não deixar ninguém do seu time baixo de vida dando sopa. Finalize ou recue totalmente, porque Drifter fará a caçada.
Em composições, Drifter deve ocupar posição de flanco/assassino, similar a heróis como Wraith ou Mirage. Seu diferencial é a dependência de kills para manter-se eficiente. Ele pode se sair muito bem complementando iniciações de outros. Por exemplo: depois que Billy ou Victor deixam todo mundo machucado, Drifter entra para limpar e ficar bufado.
Um Drifter bufado pode até peitar 1x1 outros heróis corpo a corpo, graças aos bônus de atributos. Mas se errar o timing e não matar ninguém, ficará mais fraco que qualquer outro naquela situação. Esse estilo lembra heróis feast or famine de MOBAs como Ursa (Dota) ou Master Yi (LoL): se consegue eliminar rapidamente, engata; se enrolar demais, cai em relevância.
Para o elenco, Drifter adiciona essa camada de execução e perseguição bem marcada. Ele será o caçador de recompensas do time. Deem a ele a tarefa de correr atrás dos fugitivos e terminá-los. Em contrapartida, não conte com ele para iniciar ou proteger.
De certa forma, Drifter amplifica o valor do acabamento de kills no meta. Times adversários terão que se policiar para não deixar feridos para trás. Os jogadores brasileiros que gostam de personagens "estilo serial killer", que exigem astúcia e frieza para escolher a presa certa, vão se interessar pelo Drifter.
Ele traz ao Deadlock uma vibração quase de horror slasher: se você vacilar e se isolar com pouca vida, "o Drifter vai te pegar". E se ele pegar vários em sequência, aí quem vai correr de medo é o time inimigo inteiro, pois um Drifter saciado se torna realmente mortal. Saber controlar essa fome será a chave para dominá-lo.
O Impacto dos Novos Heróis
A adição desses seis novos heróis representa um momento marcante para Deadlock. Raramente um game recebe meia dúzia de personagens de uma vez, ainda mais tão distintos entre si. Com Mina, Billy, Paige, The Doorman, Victor e Drifter, o elenco total sobe para 33 heróis jogáveis (eram 27 antes), ampliando enormemente as possibilidades de jogo.
Essa diversidade extra vem sacudir o meta atual com novos estilos. Agora temos duas vampiros (de classes bem diferentes), mais um tanque pesadíssimo, um invocador inédito, um suporte de portal e um assassino "fome-zero". Times poderão montar composições mais criativas, como combos envolvendo os portais do Doorman com os summons da Paige, ou Mina combando sua ulti silenciosa com o caos iniciado por Billy.
A comunidade está em polvorosa para testar sinergias. Analistas já preveem que esses heróis trarão playstyles bem diversificados e vão redefinir algumas funções: Mina introduz um carry de dano sustentado via lifesteal, Billy reforça os bruisers de controle, Paige abre uma categoria de suporte totalmente nova, Doorman oferece táticas de rotação jamais vistas, Drifter acirra o papel de finalizador, e Victor consolida o frontliner resistente. Em outras palavras, cada um agrega algo de novo ao panorama estratégico.
Não é só no gameplay que o impacto será sentido. A narrativa e universo de Deadlock também ganham camadas adicionais. Personagens como Mina e Doorman expandem o lado sobrenatural e lendário da história (vampiros e hotéis assombrados, introduzindo facções e locais novos como a sociedade vampírica de NY ou o Hotel Baroness). Billy e Drifter trazem o foco para as ruas e subcultura (punk anárquico, o terror urbano). Paige acena para o elemento mágico e literário, possivelmente ligando-se a tradições arcanas do lore. E Victor sugere tramas de experimentos científicos e monstros de laboratório.
Ou seja, Deadlock agora flerta ainda mais com uma mistura de gêneros: horror gótico, cyberpunk urbano, fantasia mágica, tudo dentro daquela estética de "Nova York amaldiçoada" que o jogo propõe. Para os fãs de lore, há muito a explorar nas interações e vozes desses heróis, que já deixam pistas sobre conexões e rivalidades. Mina menciona sua ambição política no mundo dos vampiros, possivelmente conectando-se à facção de Lady Geist. Billy claramente tem treta com autoridades e talvez com gangues mágicas (Shiv e Lash o chamam de "cabeça de bode" em tom de provocação). Paige possivelmente admirará heróis intelectuais como Sinclair, e assim por diante. Essas interações enriquecem o universo compartilhado e dão aos jogadores mais razões para se engajarem com a história por trás do tiroteio.
Para os jogadores brasileiros em particular, que costumam apreciar uma boa mistura de ação e lore, esse update é um prato cheio. Agora temos um elenco no qual você pode escolher desde ser um vampiro refinado falando português com sede de sangue, até um bode rockeiro xingando em bom português e quebrando tudo.
A acessibilidade do jogo também tende a melhorar. Seis heróis novos significam mais chances de achar um que combine com seu estilo. Gosta de atirar de longe e snowballar? Mina. Prefere pancadaria corpo a corpo com atitude? Billy. Curte suporte estratégico, quase um xadrez dentro do jogo? Doorman e Paige estão aí. É fã de tank raiz? Victor. Ou prefere um assassino thrill-seeker? Drifter te chama. Essa variedade atende a diversos perfis de jogadores, mantendo a comunidade engajada e atraindo novos fãs, inclusive quem curte MOBA tradicional e pode se interessar por Paige e Doorman.
Claro, ainda estamos nos primeiros dias pós-lançamento desses heróis, que foram liberados de forma escalonada graças a um evento de votação in-game. O equilíbrio deles pode sofrer ajustes nas próximas semanas conforme dados de gameplay reais forem coletados. A Valve já avisou que fará balanceamentos depois de cada lançamento. Portanto, o meta vai se desenvolver. Pode ser que inicialmente algum desses personagens se destaque forte demais (quem aposta na Mina OP?) e receba nerf, ou algum esteja fraco e ganhe buff. Faz parte do crescimento do jogo.
O importante é que Deadlock demonstra estar vivo e evoluindo junto da comunidade. A própria iniciativa de votação popular para a ordem de lançamento mostra que a Valve quer envolver os players nas decisões. E com um novo espaço social (The Hideout) e melhorias visuais no mapa, o jogo se encaminha para um futuro promissor.